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  • Vânia Cavalcante

O SANTO CINTO DE NOSSA SENHORA, DOADO A SÃO TOMÉ, NO MOMENTO DA ASSUNÇÃO

Atualizado: 14 de dez. de 2019


Fonte de bênçãos e amor á humanidade. A ligação entre o céu e a terra, entre o humano e divino.

Observação: Este não é o mesmo cinto, dado a Santa Mônica. Portanto o que Nossa Senhora doou a Santa Mônica é outro, este relatado aqui é o que a Virgem Santíssima doou ao povo de Deus, por meio do Apostolo Tomé, após sua assunção: Um a São Tomé no momento da Assunção (que descrevemos em detalhes neste artigo) e outro a Santa Mônica, quando pediu uma graça especial á Santa Virgem.

DESCRIÇÃO:

É uma fina faixa de 61 centímetros de lã fina de cor esverdeado, largura entre 2,2 a 3 cm, com bordados descontínuos e especificamente caracterizados em uma simbologia celeste em fio dourado, nos extremos ,dois fios distintos em verde esmeralda e outro em cor off white, tecidos em algo parecido a seda e terminados em uma pequena borla. Ao todo possui perto de 90 cm(87 cm na verdade).

CINTO DE NOSSA SENHORA

Sacra Cintola de Nossa Senhora

O FATO

Segundo a tradição, o cinturão sagrado foi entregue por Nossa Senhora, no momento de sua Assunção, a São Tomé como sinal de sua benevolência.

O retardatário São Tomé, teria pedido a São Pedro para ver o túmulo e constatou que o mesmo estava vazio. Nesse momento, ao levantar suas vistas para o céu, Tomé viu Nossa Senhora na Glória, que, sorridente, desatou o cinto e lançou-o em suas mãos como símbolo de maternal bênção e proteção.

Então São Tomé ficou de posse do Santo Cinto.

Antes de ir para a Índia, São Tomé deu o cinturão a um padre, para ser venerado em uma igreja a ser construída em honra de Nossa Senhora. Por medo dos judeus, no entanto, o edifício nunca foi construído, e durante séculos a relíquia foi transmitida pelos descendentes deste sacerdote. Por volta de 1140, Michele, um praticante devoto de condições modestas (a tradição diz peleiro), foi em peregrinação a Jerusalém, onde se apaixonou por uma menina, de nome Maria. Ele se casou secretamente com ela sem o conhecimento de seu pai, um sacerdote do rito oriental, portanto teve que fugir, depois de receber como presente da mãe de Maria uma cesta de juncos contendo a relíquia.

No mesmo ano, Michele voltou para casa carregando a relíquia, colocou-a em um baú e para guarda - la melhor, ele decidiu dormir sobre ela todas as noites .Em 1173, em seu leito de morte, Michele ,revelou a importância de seu tesouro e deixou a relíquia nas mãos do magistrado civil e do reitor da cidade de Prato(Itália). No ano seguinte, a relíquia foi levada para a catedral em uma procissão solene e colocada no altar principal, depois desse evento, eles começaram uma série de transformações da igreja e expansões para alcançar sua aparência atual.

Sobre o Santo Cinto escreveu São Germano, Patriarca de Constantinopla, por volta de 720: “Não é possível ver vossa venerável correia, ó Santíssima Virgem, sem sentir-se cheio de alegria e penetrado de devoção”.

O monge Eutino, que viveu pelos anos 1098, pregando sobre o Santo Cinto de Nossa Senhora, dizia: “Nós veneramos a Santo Cinto, vemos conservar-se inteira depois de 900 anos: Cremos realmente que a Rainha do Céu cingiu-se com ela”.

RELÍQUIA COMPROVADA COMO VERDADEIRA

O cinto estava em Prato, Itália, em 1173. Mas, o problema é que não se tinha certeza da autenticidade da relíquia, na falta de documentação canônica ou outra digna de fé. Naquele ano, a Providência valeu-se de um fato extraordinário para que todos a reconhecessem como verdadeira.

No dia de Santo Estevão, padroeiro da cidade, colocavam-se todas as relíquias sobre o altar, para que com elas fossem abençoados os doentes e os endemoninhados.

Na ocasião, foi exposta também a caixa contendo o cinto de Nossa Senhora. Aproximaram então uma possessa que, no momento em que tocou a caixa, começou a afirmar com insistência que esse cinto era da Santíssima Virgem, e no mesmo instante viu-se liberada de seu mal.

Iniciou-se então o culto público à sagrada relíquia. O próprio São Francisco de Assis esteve com seus primeiros frades em Prato, no ano de 1212, para venerá-la.

Podemos assim acreditar, com segurança, em união com a tradição da Igreja, que todos os Apóstolos, inclusive o retardatário São Tomé, se reuniram para a Assunção.

Nesta festa podemos elevar a ele a mesma oração que Santo Agostinho compôs a propósito da dúvida que São Tomé tivera sobre a Ressurreição:

“Oh, bem-aventurado São Tomé, tu tocaste com a mão e, pela tua dúvida, inúmeros céticos acabaram crendo!”

Foi por meio dele, ou a propósito dele que o Santo Cinto da Santíssima Virgem ficou nesta terra e é venerada desde a Idade Média na catedral de Prato, Itália.

Cinto de Nossa Senhora

O culto ao Santo Cinto nos auxilia na luta para obter:

- A castidade

- Para mulheres que desejam engravidar.

- Em caso de epidemias

-Nos casos de mau tempo, secas, intempéries do tempo.

- Desastres naturais.

- Libertação de possessos.

- Para implorar a ajuda de Nossa Senhora.

-Auxílio na cura de doenças físicas e espirituais.

- Dentre outros casos extremos.

ORAÇÕES RECOMENDADAS:

Recite todos os dias a coroa de 13 Pai- Nossos, um Credo e uma Salve Rainha

ATENÇÃO: NÃO É UM AMULETO E SIM UM OBJETO DE DEVOÇÃO, UM SANTO SACRAMENTAL.

O Cinturão Sagrado é mostrado publicamente (Exposição) cinco vezes por ano:

Páscoa (entre 22 de março e 25 de abril);

Mês dedicado ao culto de Maria ( 1 de maio );

Assunção de Maria ( 15 de agosto - Exposição de Santa Maria);

Natividade de Maria ( 8 de setembro), com particular solenidade;

Natal ( 25 de dezembro );

A exposição é feita para a multidão reunida na Piazza del Duomo a partir do púlpito externo, construído de acordo com um projeto de renomados artistas , Michelozzo e decorado por Donatello.

ESCLARECIMENTO:

OS OUTROS CINTOS DA VIRGEM MARIA

Alguém pode torcer o nariz para essa devoção mariana popular, catalisada por uma peça de roupa que se diz ter pertencido à Mãe de Deus. Mas é preciso acrescentar que o cinto de Vatopedi não é o único a ser venerada, tanto generalizada no Oriente e no Ocidente a convicção da seriedade deste símbolo e do desejo piedoso de poder vê-lo. Os cintos da Virgem estão presentes na França (em Le Puy-Notre-Dame e bem em Quintin em Brittany), Inglaterra (Bruton em Somerset), na Espanha (na Catedral de Santa Maria de Tortosa), mas também em Chipre e na cidade de Homs na Síria.

Para a Itália, que não poderia deixar de reivindicar uma relíquia tão preciosa, há na cidade de Prato, em cuja catedral se encontra o "Sacro Cingolo" da Virgem Maria. Acredita-se que o original entregue por Nossa Senhora a São Tomé ,como prova de sua Assunção ao Céu.

Além do fenômeno da "duplicação" das relíquias, que não devem perturbar o sono de ninguém, podemos, em vez dizer, de forma positiva, que a difusão em todas as Igrejas da devoção ao Santo Cinto é a consideração Mariana de piedade conectado com o Sudário de Cristo. Este é um sinal da ressurreição do Senhor, aquela memória devocional "tangível" da suposição em corpo e alma da Virgem Mãe ,no final de sua experiência terrena.

João Paulo II: “Eu pessoalmente venerei o Santo Cingolo mantido na catedral da cidade de Prato (Itália).” No sexto centenário da realocação do relíquia em Prato (1996), o mesmo Papa santo escreveu uma carta em homenagem ao bispo:

"Dez anos atrás, por ocasião da visita pastoral à Diocese, tive a alegria de venerar o Santo Cinturão Mariano, cuja tradução da Igreja de Prato lembra o sexto centenário com as festividades que serão solenemente celebrado em 8 de setembro. Foi exatamente 04 de abril do ano 1395, domingo de Páscoa, a relíquia encontrada lugar digno na igreja de Santo Stefano, que mais tarde tornou-se a Catedral, na bela capela construída na segunda metade do século XIII e com afrescos por Agnolo Gaddi com cenas relativas à chegada do Cinturão Sagrado na cidade e com episódios da vida de Maria, desde o nascimento até "dormição", até a assunção e coroação no céu " (apenas um trecho da carta)

Após estudos profundos, por uma equipe especializada: Artista plástica com especialização em arte sacra (pós-graduada pela UNISAL-Universidade Salesiana -São Paulo), religiosos e membros deste Apostolado e muita oração. Foram três meses de estudos ininterruptos e orações, dos quais conseguimos extrair conhecimentos, respeito e muito amor por AQUELA QUE NOS DEU O SALVADOR DA HUMANIDADE. Não precisava de nos dar mais nada, mas em Sua humildade, doou para a humanidade ,uma parte importante e significativa do seu vestuário, o qual “tentamos reproduzir o mais fielmente possível”. O cinto produzido pelo Apostolado Ascetismo Cristão, é um sacramental poderoso, principalmente nos tempos atuais.

Fontes:

https://oracoesemilagresmedievais.blogspot.com/2013/01/o-miraculoso-reconhecimento-do-cinto-de.htm

https://forosdelavirgen.org/235/nuestra-senora-de-los-fundadores-fiesta-ortodoxa-31-de-agosto/

https://forosdelavirgen.org/37104/miles-de-rusos-van-a-venerar-el-cinturon-de-la-virgen-maria-que-llego-desde-vatopedy-2011-11-23/

http://www.cassiciaco.it/navigazione/monachesimo/devozioni/mariana/cintura/cintura.html

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